sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Aplicativo Livox® - um grande passo para o processo educacional no Brasil

 Por Ana Paula Belmonte 
Polo – Belo Horizonte
15/09/2017    

    A Educação Brasileira pode a partir de agora comemorar um grande passo para evolução no processo de aprendizagem e inclusão de alunos portadores de deficiências.  Um novo aplicativo chamado de Livox genuinamente brasileiro, desenvolvido pelo Pernambucano Carlos Edmar Pereira e equipe (profissionais de tecnologia, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais), promete mudar a realidade ao se tratar da comunicação dos portadores de deficiências.

    Carlos idealizou essa ferramenta para facilitar à comunicação com sua filha portadora de deficiência cerebral e esse foi o ponto de partida para dar início ao desenvolvimento deste App. No site do Livox consta a seguinte informação sobre o aplicativo: “O Livox® é um software para tablets Android que permite que as pessoas com deficiência se comuniquem e aprendam. Possui algoritmos para distúrbios motores, cognitivos e visuais. Assim, o Livox® é diferente para cada pessoa de acordo com o tipo e grau de sua deficiência. Temos interfaces diferentes dependendo da deficiência ou limitação do usuário. Pessoas que sabem ler, pessoas que não conseguem ler, pessoas que podem ver, pessoas que não podem ver, pessoas que não entendem conceitos abstratos, podem usar o Livox®.” Portadores de autismo, paralisia cerebral e outros tipos de deficiência ao utilizarem está ferramenta estão conseguindo se comunicar melhor com as pessoas ao seu redor.

    E a partir do próximo ano ele estará disponível nas escolas da rede pública. O Livox® já tem sido utilizado em algumas escolas e clínicas de terapia ocupacional de forma experimental para testar sua eficiência no auxilio no processo de aprendizado dos alunos. A professora Maria do Socorro Flores participou do processo de inclusão do aplicativo nas escolas e pode constatar a eficiência do uso do aplicativo em sala de aula. Ela relatou que o processo de ensino ficou mais acessível a todos adaptando o aplicativo a necessidade de cada aluno, a professora citou o exemplo do aluno Daniel com autismo, ele tem dificuldade de entender conceitos abstratos e com a ajuda do aplicativo o aluno tem um desenvolvimento considerável nessa parte. E também falou do Wesley, aluno com paralisia cerebral com dificuldade em aprender as letras, que através do uso do aplicativo passou a identificá-las.

     Um senso está sendo realizado para averiguar quantos alunos com algum tipo de deficiência tem nas escolas atualmente, para que em 2018 de forma gradativa todos possam ter acesso ao aplicativo. Os professores também têm passado por um processo de treinamento para que possam ter domínio no uso da ferramenta.

    Resta-nos torcer para que o Livox® atenda as expectativas e seja um divisor de águas no sistema de educação brasileira e através dele haja um grande salto no desenvolvimento dos alunos para o qual ele foi criado, proporcionando uma maior qualidade do ensino e sendo um mecanismo de inclusão social.

Inclusão de alunos com deficiência auditiva e na fala cresce e desafia escolas

TECNOLOGIA E A INCLUSÃO
PorChayanne Alves Ribeiro
Polo – Belo Horizonte
Data 15/09/2017
  

Inclusão de alunos com deficiência auditiva e na fala cresce e desafia escolas

               Alunos com deficiência exigem professores capacitados e novos métodos de inclusão.





Uma escola estadual de Belo Horizonte esta adaptando as aulas, para que os alunos com deficiência auditiva e na fala, possam interagir com os demais alunos e professores, e com o uso deste aplicativo facilitar a aprendizagem e a comunicação.
Professores estão utilizando com seus alunos dois aplicativos para tabletes e celulares chamados Handtalk e o Pictovox, estes dois aplicativos servem para qualquer matéria a ser trabalhada na sala de aula, não tendo benefícios apenas para conteúdos específicos ,pois servem mais para facilitar  a comunicação e a socialização de alunos com e sem deficiência.
“O HandTalk, é um aplicativo para tablets e celulares que traduz em tempo real, qualquer palavra ou frase, em português, para Libras (Língua Brasileira de Sinais). Para Ronaldo Tenório, um dos fundadores da ferramenta, o uso da tecnologia pode ser um passo para o acesso de crianças com deficiência auditiva nas escolas que, apesar do crescimento no número de matrículas, continua baixo.” E o Pictovox é também um aplicativo desenvolvido para auxiliar pessoas com dificuldades ou limitações de comunicação. Com o PictoVox é possível se expressar com voz sintetizada a partir dos símbolos pictográficos.
     “No ano 2000, última contagem oficial sobre o assunto, o IBGE mostrou que a população de surdos com idade escolar ultrapassava os 350 mil. Em 2010, dez anos depois, o Censo Escolar apontou que apenas 70 mil estavam devidamente matriculados nas escolas.Além de auxiliar no processo de inclusão de jovens com deficiência, esse tipo de tecnologia permite um aprendizado em duas vias.”

     Enquanto um aplicativo da voz aos alunos que tem a deficiência, o outro da sinais aos alunos e professores que não tem facilidade de se comunicar com os alunos por meio de sinais, fazendo com que alunos e professores tenha uma ampla comunicação e facilidade na compreensão, e automaticamente na socialização, são enumeras vantagens na utilização desses aplicativos .

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Portifólio



  


ESCOLA NO INTERIOR DE MINAS GERAIS ADOTA ESTRATÉGIA TECNOLÓGICA PARA INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA COGNITIVA

Edivaldo da Cruz Santos, RU: 1286512
Polo – The Best- Belo Horizonte
Data: 07/09/2017

IMAGEM 1 TELA DO APLICATIVO MINHA ROTINA

Fonte: Google
É notório que na educação brasileira, nos últimos anos está tendo uma significativa mudança no cenário escolar e perspectiva da educação inclusiva. A escola está se tornando um ambiente acolhedor e rompendo com a discriminação e preconceitos, diante dos desafios encontrados constantemente com deficientes e transtornos de desenvolvimento.
Na escola Municipal Ana Vieira de Andrade, localizada em Conceição do Mato Dentro, no interior de Minas Gerais, identificou dificuldades de aprendizagem de alunos nas séries primárias, com faixa etária de 05 a 10 anos de idade e juntamente com o corpo pedagógico da escola e pais, reuniram para analisar e planejar uma forma de inclusão para estas crianças. Este grupo elaborou um projeto e organizou plano pedagógico e busca de recursos materiais e humanos para que essa barreira de dificuldades de aprendizagem pudesse ser minimizada para inclusão destes estudantes, considerando suas necessidades.
Considerando que a tecnologia tem trazido mudanças em vários segmentos, o corpo desta escola através de recursos adquiriu tabletes para utilizar um aplicativo no App Store com a proposta de estimular o aprendizado e o desenvolvimento destas crianças com deficiência de aprendizado, com o objetivo de facilitar a comunicação entre aluno, educador e família, pois deve se considerar que mesmo com a tecnologia a favor, para que o projeto de inclusão dê certo, depende do compromisso de cada família, de cada escola, com uma educação de qualidade.
Considerando o fascínio que a tecnologia exerce, através deste aplicativo chamado Minha Rotina Especial, teve como proposta utilizar a rotina e usá-la com estimulo de aprendizado e o desenvolvimento das crianças com deficiência cognitiva. Este aplicativo está sendo utilizado na Escola Municipal Ana Vieira de Andrade e estendendo para o ambiente familiar, com o objetivo de organização da rotina, e estimulo para o desenvolvimento e interação de informações entre colegas, educador e família.
O aplicativo foi criado por um empresário chamado Paulo e um terapeuta ocupacional. Este empresário é especialista em aplicativos e tem uma criança autista e conhece bem os desafios da rotina, por isso sabe a importância de utilizar a tecnologia em prol da inclusão e desenvolvimento.
É visível pelo educador e familiares que o projeto de inclusão de recurso notável e a utilização deste aplicativo, têm trazido no ambiente escolar e familiar, melhor desenvolvimento e interação, e assim participando das tarefas e desenvolvimentos em vários ambientes.
A tecnologia na educação precisa ser implantada em especial na educação inclusiva, pois estes estudantes necessitam destes recursos para aprender e demonstrar seu potencial para interagir e viver de forma ativa na sociedade.



Referência:
http://minharotina.com.br/
                           Tobii - Olhos Que Falam
Por Tatiana Mara de Oliveira e Souza, RU 1948349
Polo The Best, Belo Horizonte
Data 12/09/2017


                                      Fonte: http://tecnologia.uol.com.br/

Já  imaginou conversar com os colegas, professores, aprender e interagir em sala de aula apenas com o olhar?
Hoje em dia, isso não é apenas um sonho de muitos alunos portadores de algum tipo de deficiência que compromete a questão locomotora e ou a fala, seja ela de nascença ou adquirida, e sim, uma realidade vivida dos alunos da Escola Municipal Renato Azeredo em Belo Horizonte.
A professora Tereza Trindade Matos, leciona em uma turma de EJA e nessa turma tem um aluno de 62 anos portador de ELA  (Esclerose Lateral Amiotrófica), doença degenerativa que provoca a morte gradativa de neurônios responsáveis pelos movimentos, comprometendo a parte locomotora e a fala de quem a desenvolve.
No início do ano letivo, a professora pensando em como lecionar para uma pessoa que tinha apenas os movimentos oculares, pesquisou e conheceu um equipamento chamado Tobii, que possibilita o aluno digitar usando apenas o olhar; ele possui uma tecnologia de eye tracking  (ou monitoramento dos olhos), ela une hardware e software para garantir que todos os comandos do computador sejam feitos através dos olhos. Sensores infravermelhos localizados na tela, mapeiam o olhar de cada usuário e fazem a “calibragem” do aplicativo. Para digitar, o usuário focaliza na tela um ponto: equivalente ao local onde clicaria com o mouse.
O aplicativo pode ser usado para clicar após alguns segundos de foco com o olhar ou também pelo piscar dos olhos.
Por meio de uma plataforma única, o usuário pode usar outros aplicativos, como Wordpad, MSN e Firefox. Na interface do Tobii, ficam integrados programas de edição de texto, mensagens instantâneas, e-mails, navegador de internet, entre outras opções. É até possível digitar mensagens para que sejam lidas em voz alta pelo PC.
No decorrer do trabalho com seu aluno a professora concluiu que essa tecnologia pode ser usada em qualquer etapa e faixa etária da vida escolar do aluno e para todas as disciplinas, já que a forma de comunicação é feita pelo aluno com o olhar e a mesma é transferida para a tela do Tobii.
O Tobii, proporciona ao aluno, não só o conhecimento das letras (maiúsculas e minúsculas), como também de acentuações, pontuações, numerais e expressões  faciais (sentimentos).
A grande vantagem dessa inovação em sala de aula é proporcionar ao aluno, uma interação maior com professores e colegas, fazendo questionamentos, obtendo soluções para suas dúvidas e enriquecendo seu processo de aprendizagem.
A única desvantagem que a professora detectou é o alto custo de Tobii que por ser importado da Suíça tem um valor em média de R$ 35 mil, porém, visando o crescimento intelectual do seu aluno, ela concluiu que o custo não seria tão alto, já que essa tecnologia poderá ser usada futuramente por outros alunos.
Esse equipamento é usado por pessoas portadoras de algum tipo de deficiência como: ELA, Paralisia Cerebral (tetraplegia), Acidente Vascular Cerebral (AVC ou Derrame Cerebral), Meningite, entre outras.

O uso do Aipoly para ensino de línguas estrangeiras para deficientes visuais
Por Wellington C Queiroga
 The Best – Belo Horizonte
Data 14 de setembro de 2017


Fonte: Digital Agency Network

O Aplicativo Aipoly foi desenvolvido por Alberto Rizzoli busca dar um novo acesso aos deficientes visuais. O objetivo do aplicativo é transformar em texto e som imagens que o deficiente visual não é capaz de enxergar.
Para utilizar basta direcionar a câmera do celular para a imagem desejada: Um quadro, uma paisagem, uma anima, uma comida, etc. A câmera irá ler a imagem e codificar as informação em forma de texto, que será lida em voz alta para o deficiente.

Fonte: Digital Agency network
O cofundador da empresa responsável, Alberto Rizzoli, explicou sobre o uso em entrevista para o site TechCrunch: “Pensamos em criar um algoritmo que pintasse uma cena na frente [do usuário] (...)Eu guiaria [um amigo cego] em um novo lugar. E descreveria que há uma estátua à direita, uma cerca à esquerda e algumas árvores na nossa frente. Aí pensei: e se uma máquina pudesse fazer isso?".
O aplicativo já está disponível em alguns idiomas: inglês, espanhol, japonês, italiano, francês, árabe e alemão. Apesar de não ser gratuito o aplicativo tem um valor acessível, de 4,99 dólares, cerca de 15 reais, e está disponível para IOS e Android.
O professor Carlos Eduardo dos Santos, formado em Letras e professor da rede municipal da prefeitura de Belo Horizonte teve a ideia de utilizar o aplicativo com alunos deficientes visuais nas turmas de língua estrangeira, tanto inglês quanto espanhol.
Os materiais didáticos para o ensino de língua estrangeira normalmente são recheados de ilustrações para auxiliar o aprendizado e a memorização. No caso dos cegos, essa opção não existe. O professor, sensibilizado com a situação desses alunos teve então a iniciativa de procurar uma tecnologia que ajudasse no problema.
Após uma pesquisa na internet ele encontrou o Aipoly e adquiriu o aplicativo e o instalou no tablete da escola. Durante as aulas os alunos deficientes visuais podiam usar o Aipoly para descrever todas as imagens do livro, suas cores, formas e tamanhos.
Depois de algumas semanas usando o aplicativo, o professor Carlos pode notar um aumento significativo na compreensão e no vocabulário de seus alunos de língua estrangeira.


      FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA                                                                                     ASSISTIVA
       Por Amaury Galinari de Souza – RU
       Polo – Belo Horizonte                                                                                                         Data: 14/09/2017



Resultado de imagem para tecnologia e educacao inclusiva

      Fonte: canaldoensino.com.br

educação inclusiva foi criada para dar a todas as crianças e adolescentes o direito de estudar e fazer parte do sistema regular do ensino. O objetivo não é tratar todos como iguais, mas mostrar que as pessoas são diferentes e que isso precisa ser respeitado. Estudos já mostraram que crianças que convivem com as diferenças crescem e se tornam adultos mais tolerantes e menos preconceituosos.
Portanto a educação inclusiva é muito importante e deve ser levada a sério pelos alunos, profissionais da educação e pais. Esse estilo de educação, que já é um direito garantido e deve ser exigido, tem muitas vantagens, mas queremos mostrar as vantagens de inserir a tecnologia na educação inclusiva, onde todas as crianças saem ganhando possibilidade de aprendizado diferente, vontade de aprender, atenção redobrada, menos individualismo, informação adquirida de forma diferente, aprendizagem eficiente, auxilia nos métodos educacionais, auxilia no planejamento e ajuda as crianças portadoras de necessidades especiais. 
TECNOLOGIA A SERVIÇO DA INCLUSÃO
Nos dias atuais a importância da tecnologia na área da educação é muito discutida, mas quando falamos de educação especial ela se torna quase obrigatória, uma vez que muitas pessoas dependem desse meio para ter acesso ao aprendizado e adquirir as competências básicas que são de direito de todo cidadão. Aliar tecnologia à educação especial é garantir o direito de acesso ao conhecimento, dando ao indivíduo uma chance de mostrar seu potencial como qualquer cidadão considerado 'normal' perante a sociedade. Vejamos alguns métodos utilizados para que o aluno inclusivo possa interagir e participar das aulas:
Comunicação Aumentativa e Alternativa
Destinada a atender pessoas sem fala ou escrita funcional ou em defasagem entre sua necessidade comunicativa e sua habilidade em falar e/ou escrever. Recursos como as pranchas de comunicação, construídas com simbologia gráfica (BLISS, PCS e outros), letras ou palavras escritas, são utilizados pelo usuário da CAA para expressar suas questões, desejos, sentimentos, entendimentos. A alta tecnologia dos vocalizadores (pranchas com produção de voz) ou o computador com softwares específicos e pranchas dinâmicas em computadores tipo tablets, garantem grande eficiência à função comunicativa.
Hand Talk
O aplicativo Hand Talk é uma ferramenta que possibilita realizar tradução de textos, frases, voz e imagens em português para as LIBRAS, através de um personagem chamado Hugo. Permitindo que o discente surdo faça a leitura na sua língua materna.
O uso do Hand Talk nas salas de aula tem auxiliado muitos profissionais, permitindo-lhe alcançar os objetivos propostos. Destacando por sua acessibilidade, interatividade e proporcionar a comunicação de forma objetiva e lúdica, se adequando a necessidade da comunidade surda.
NVDA
O NVDA atua pelo meio de voz sintética permitindo que usuários cegos ou com deficiência visual possam acessar e interagir com o sistema operacional Windows e vários outros aplicativos. Suas principais características incluem: a habilidade para rodar a partir de um cabo USB ou qualquer media portátil sem a necessidade de instalação; permite navegar na Internet
com o Mozilla Firefox; possui um instalador falado, fácil de usar; funciona com e-mail usando-se Mozilla Thunderbird; é um suporte básico para Microsoft Word e Excel.
Assim, em um mundo com profundas e aceleradas transformações, a Tecnologia Assistiva emerge como uma área do conhecimento e de pesquisa que tem se revelado como um importante horizonte de novas possibilidades para a autonomia e inclusão social dos alunos com deficiência. 







APLICATIVO PROMOVE INTERAÇÃO E INCLUSÃO EM

ESCOLA DE MINAS GERAIS


JULIANA HIPÓLITO PEREIRA – RU 1401732

Polo THE BEST-CENTRO 

BELO HORIZONTE-MG

Data 14/09/2017



Um grande desafio hoje nas escolas, é fazer com que crianças com deficiência auditiva possa estudar com qualidade e interagir com professores e colegas no ambiente escolar.

No Brasil existem várias leis que asseguram este direito. Uma delas é a lei federal nº10.436, de 24 de abril de 2002, que diz no Art.1º “ É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de sinais-LIBRAS e outros recursos de expressão a ela associados”. 

Pensando em como poderia estimular sua turma de 3º ano do ensino fundamental, crianças da faixa etária entre 8 e 9 anos de idade, em uma escola de Belo Horizonte, a escola estadual ‘Pedro Américo, onde não se dispunha de muitos recursos e que acabará de receber seu primeiro aluno, Marcos com deficiência auditiva. Aí veio a dúvida de como fazer com que todos pudessem participar e a aprender o português de forma mais lúdica e que pudesse envolver a turma como um todo. Tamara decidiu então a pesquisar, qual seria a melhor maneira de ensinar crianças com deficiência auditiva e crianças ouvintes sem ter que separá-las com atividades diferentes, pois seria sua primeira experiência com alunos de inclusão.

Foi aí que descobriu entre tantas novidades o aplicativo HAND THALK (MÃOS QUE FALAM), este é um aplicativo para dispositivos móveis barato e de fácil acesso tanto para professores quanto para os pais.
Este aplicativo permite que alunos com deficiência auditiva possa aprender em igualdades de condições e possibilitando uma interação com os demais alunos ouvintes.

 HAND THALK, converte textos, imagens e áudios para a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). E é com a ajuda de um personagem simpático chamado Hugo que recebe os comandos por textos, imagens e ou sons e traduz para a língua de sinais.

Com esse dispositivo, Tamara conseguiu não só ensinar português, mas as outras disciplinas também, pois na plataforma do aplicativo encontra se várias informações e vídeos que podem ser inseridos no cotidiano escolar, como a #Hugo ensina que tem diversas disciplinas e que ensina de forma lúdica e inovadora, disponível também pelo youtube.

O objetivo de Tamara foi alcançado, Marcos passou a aprender com mais facilidade e as crianças ouvintes passaram a querem a aprender a linguagem de sinais, passando a pelo menos uma vez por semana a terem as aulas de libras, isso fez com que Marcos se sentisse acolhido pelas outras crianças e interagisse melhor em sala de aula.

É claro que uma ferramenta de inclusão por si só, não seria o suficiente, seu uso só terá qualidade se houver a colaboração e o envolvimento da comunidade escolar.

‘Este é o primeiro passo que a escola ‘Pedro Américo’ deu em relação a inclusão de seus alunos, agora é só ficar atento a disponibilidade de ferramentas em educação inclusiva que a tecnologia pode nos oferecer’, disse Tamara.

HAND TALKS (MÃOS QUE FALAM), foi desenvolvido por três brasileiros e eleito pela ONU o melhor APP social do mundo.